A indústria têxtil e a concorrência desleal

O lançamento na Assembleia Legislativa da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço da Facção Têxtil de Santa Catarina representou mais um gesto político a mostrar a relevância do parlamento na abordagem e defesa dos principais problemas do Estado. A nova legislatura mostra agilidade e presença na aglutinação de diferentes corporações e segmentos sociais e econômicos.

O setor têxtil tem papel fundamental na economia catarinense há séculos. Sofreu adversidades durante as importações de produtos têxteis da China durante anos, recuperou-se com incentivos indispensáveis do governo estadual e volta a ganhar força industrial e econômica.

O Estado conta hoje com mais de 8.000 empresas, das quais a metade concentradas em Blumenau. Brusque, Gaspar e Jaraguá do Sul são outros polos importantes da economia têxtil.

Segundo os líderes empresariais que participaram do lançamento da Frente, o segmento gera hoje mais de 167.000 empregos em Santa Catarina. E trata-se, também, de uma atividade cada vez mais descentralizada em pequenas empresas de confecção, o que democratiza ainda mais a roda da economia.

Problema apontado no ato do lançamento: a concorrência desleal causada pelo comércio nas plataformas digitais. Tema, aliás, que está sendo estudado pelos técnicos da Secretaria da Fazenda.

A tributação do “e-commerce” parece inevitável.

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