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10 marcas internacionais que mais investem em moda sustentável

Pode não parecer, mais existem muitas marcas internacionais que investem em moda sustentável, considerando a atual movimentação mundial em prol de consumo verde e consciente. Conheça-as aqui!

Para a sorte da natureza, o consumo consciente e eco-friendly se tornou uma temática praticamente obrigatória nas fábricas e escritórios fashion mundiais. E convenhamos, considerando que o segmento fashion é um dos mais importantes – e mais nocivos ao meio ambiente – medidas deveriam ter sido impostas!

Com esse discurso em mente, não somente a indústria, mas como, principalmente, o público passou a se tornar mais ativo em busca de marcas menores ou que fossem mas conscientes em relação aos meios de produção de suas peças.

Lista: 10 marcas internacionais que mais investem em moda sustentável

De grandes maisons a varejistas e marcas de slow fashion, o consumo consciente pegou o mundo da moda para si – e ainda bem.

Veja um compilado de algumas marcas internacionais de luxo que mais têm procurado adotar medidas mais verdes em suas produções.

10. Peter Jo Kids

Já a marca infantil fundada em Porto, Peter Jo Kids é a aposta para quem quer vestir as filhas de forma casual, moderna, consciente e eco-friendly! Sem contar que a produção da Peter Jo Kids é totalmente feita em território nacional, valorizando e privilegiando a economia local.

9. Armani

Nos moldes de Stella McCartney – outra marca que se apoia nos conceitos da moda sustentável que você conhecerá mais a frente –, a Armani fez um anúncio que chocou o mundo da moda e aboliu de uma vez por todas a utilização de couro animal em todas as suas produções. Além disso, a marca também adotou uma política de utilizar a verba arrecada na venda de peças, acessórios e perfumes para contribuir com projetos que visam a sustentação do meio ambiente, como o Green Cross International, que auxilia povos carentes que sofrem com a falta de água potável.

8. Valentino

Uma coisa é assumir que você é uma marca sustentável, outra coisa é receber o aporte de entidades verde que comprovam o seu discurso. A Valentino não passa por essa questão, visto que até o Greenpeace já a apontou como uma das marcas de luxo com consciência e que conta com o melhor desempenho em ações sustentáveis na produção de seus itens e coleções. Prezando pelo desmatamento zero, a Valentino assumiu uma postura visando o fim do couro em seus produtos e medidas que tornem até mesmo suas embalagens mais sustentáveis.

7. H&M

Marca sueca, sediada em Estocolmo, a H&M é uma grande varejista e seus métodos de produção já divergem de algumas maisons e outras marcas da lista. Pense que a sigla funciona basicamente como uma grande marca de varejo de shopping. Mesmo trabalhando com o fast fashion em algumas de suas coleções, a H&M decidiu apostar em um movimento fashion mais verde e sustentável. Uma de suas coleções mais recentes, a Colour Story, teve todas as peças produzidas a partir de corantes naturais, equivalente ao método de tinturaria mais eco-friendly.

6. Mango

Já a Mango é outra marca que mudou muito desde o seu lançamento, em 1984 na Espanha. Atualmente, é estimado que cerca de 79% das peças e dos itens da marca tenham características voltadas para o consumo sustentável ou que sejam eco-friendly. A estimativa é que até o fim deste ano, a Mango consiga chegar à porcentagem de 100% de produção ecológica.

Para atingir ao esperado, a marca começou a utilizar fibras e processos sustentáveis na construção de peças, o que ajudou a permitir que os impactos ambientais da marca fossem reduzidos. Também está nos planos da Mango utilizar apenas algodão sustentável pelos próximos anos, e até 50% de poliéster reciclado até o ano de 2025.
Sem contar que todos os outros tecidos eram orgânicos e a estamparia feita no modelo digital – causando menos emissão de dióxido de carbono na natureza. Outras peças da coleção apostaram na utilização de fibras obtidas a partir de desperdícios de cânhamo, algas e vidro reciclado.

5. Salsa

Fundada em 1994, a marca portuguesa Salsa é outra grande grife que passou a adotar políticas mais sustentáveis e amigáveis em relação ao meio ambiente. Em 2021, no ápice da pandemia, ela assumiu um compromisso de reduzir a quantia de água utilizada na lavagem das peças de suas coleção.

Além disso, ela se propôs, até o ano de 2023, poupar 82 milhões de litros de água. Sem contar que, desde o prometido, a Salsa deixou de embalar a roupa confeccionada em plásticos, passando a utilizar embalagens sustentáveis com a intenção de reduzir o consumo de sacos de plásticos. A estimativa é que a Salsa consiga evitar o uso de até um milhão de sacos plásticos anualmente pelos próximos anos.

4. Burberry

Aliás, todos os itens possuem pelo menos um selo de qualidade sustentável. Além disso, absolutamente todas as peças foram produzidas em fábricas biosustentáveis, que operam a partir de projetos de redução do consumo de energia e de água.

Desde então, a grife passou a apostar bastante em sustentabilidade, sendo uma das primeiras maisons a disponibilizar para o mercado seu relatório anual de produção.

3. Alexander McQueen

A partir do momento em que uma das marcas internacionais mais importantes do mundo, como a Alexander McQueen, percebeu o impacto do segmento têxtil no meio ambiente, a primeira reação da maison foi a de encerrar toda e qualquer produção com pele animal. Desde então, a grife começou a se abrir para o mundo sustentável e consumo eco-friendly a partir de múltiplas frentes de negócio.

Outra grande medida da Alexander McQueen para o mercado de sustentabilidade foi a de doar todos os tecidos remanescentes do estoque das fábricas para estudantes de moda e demais universidades.

2. Gucci

Uma das maiores maisons do mundo, a Gucci é uma das pioneiras em termos de aplicação de mudanças de consumo eco-friendly e sustentabilidade. Isso porque a marca de luxo passou a apostar em uma produção com menos emissão de carbono, ou sem o seu uso (carbon free).

Além disso, a Gucci passou a apoiar projetos de conservação florestal. Já em 2020, a coleção capsula da maison, intitulada Off The Grid, foi a primeira da companhia a apostar em roupas e artigos esportivas feitos a partir de materiais recicláveis, de base biológica ou orgânicos.

1. Stella McCartney

A grife britânica Stella McCartney, da filha do ex-Beatle Paul McCartney – vegetariano e grande ativista pelos direitos dos animais –, sempre foi comprometida com o consumo sustentável e a moda ética. Isso, aliás, desde a sua criação, que aconteceu em 2001, também muito antes de todo esse movimento universal pela moda consciente e eco-friendly.

Mas graças ao movimentos mundiais e descobertas sustentáveis na indústria têxtil, em 2019, a marca surgiu com uma mudança inovadora e lançou a linha Koba: primeira linha atuante com a substituição de pele animal por uma pele falsa produzida a partir de poliéster reciclado e milho.

Além disso, desde então, a linha se promove a atuar com emissão reduzida de carbono menor do que a faux fur, a linha de pele falsa mais comum do mercado. Em outras palavras, além de criar uma nova pele falsa, a marca da britânica conseguiu tornar a pele fake ainda mais sustentável do mercado do mundo!

FONTE

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